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A campanha de vacinação contra a febre aftosa, geralmente realizada em maio e novembro, nessa primeira etapa está com a data prorrogada. As vacinas podem ser adquiradas e aplicadas no gado até o dia 30/06, ou seja, serão dois meses para o produtor realizar o manejo. Esse posicionamento do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal) junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se dá devido à pandemia do coronavírus, para que sejam evitadas aglomerações nos pontos de compra das vacinas e também nos sindicatos e órgãos onde geralmente são realizadas as declarações da compra das vacinas. Essa é uma outra novidade, a declaração pode ser preenchida através dos sites do IMA (Minas Gerais) e IDAF (Espírito Santo); todas as orientações de como preencher estão disponíveis nessas plataformas.
Em entrevista ao programa Alvorada Sertaneja Coocafé, o médico veterinário da cooperativa, Valdean Lourenço, falou sobre o trabalho da cooperativa e orientou sobre o manejo durante a vacinação do gado: “A Coocafé continua seu trabalho, com todas as restrições e orientações dos órgãos de saúde. Esses sessenta dias de campanha são justamente para evitar aglomerações nas unidades para aquisição das vacinas. Pedimos aos produtores que não deixem para a última hora, mas também não precisa ter pressa para realizar a compra e vacinação. Cooperados que são do grupo de risco, peça um familiar para ir até a loja ou alinhe com consultor técnico para que a entrega seja realizada em sua residência.”
“Sempre orientamos os produtores que aproveitem o manejo com os animais e já realizem outras vacinações além da campanha contra a febre aftosa; podem ser aplicadas nesse período a vacina contra raiva, clostridiose e vermífugos. Estamos próximos ao período mais seco do ano e se o animal estiver vacinado e vermifugado, estará mais preparado para enfrentar essa fase.”
Lembrando que em MG todo o gado deve ser vacinado. Já no ES, somente os animais com até dois anos de idade.
Confira a entrevista completa: