A ferrugem do cafeeiro é um dos problemas que mais preocupam o cafeicultor. Esse fungo provoca a queda precoce das folhas e a seca dos ramos, acarretando em prejuízos na produção de frutos do ano seguinte. Comum em épocas de clima quente e úmido, a ferrugem pode provocar perdas médias de 35% da safra, conforme explica o consultor técnico comercial da Coocafé, Vicente Oliveira.
“O momento é propício para a ocorrência da ferrugem, principalmente em lavouras mais estressadas” – destaca o técnico, que explica a necessidade de um manejo de controle preventivo. “Tem que acontecer durante o ano todo. Num primeiro momento, com aplicação de produto via solo, nos meses de outubro e novembro, que previne por um determinado tempo” – prossegue. “Chega um momento que o produto sai do sistema da planta e o controle tem que continuar com fungicida por meio de pulverização, que controla a ferrugem e também a cercosporiose, outro problema para a safra e que também precisa de atenção”.
Oliveira ainda alerta que a época também é propensa à broca. A atenção aos sinais é fundamental. ”É uma praga que também existe em todo mundo, ela se alimenta exclusivamente do café. Viemos de uma safra alta, nem sempre a varredura é feita corretamente, ficou alguma sobra e a broca teve alimento para fazer o ciclo dela e passar para a safra seguinte. O produtor precisa estar atento à lavoura” – ressalta.
Vicente lembra que o cooperado da Coocafé tem à sua disposição o aparato da cooperativa. “Se o produtor tiver dúvida, ele deve procurar o técnico pra que ele faça um diagnóstico correto da situação, do quê precisa ser feito e qual produto mais recomendado” – encerra.
Confira a entrevista na íntegra: https://youtu.be/Z38WeZJXxsk